"Tenho apenas duas mãos, e o sentimento do mundo" (Carlos Drummond de Andrade)





quarta-feira, 20 de julho de 2011

Minha melhor amiga.


20 de Julho. Poucos sabem, mais hoje é o dia do amigo. E foi impossível eu não lembrar da minha amiga, da minha melhor amiga.

Aquela que me conhece desde que eu era criança. O tempo passou tão rápido e se nós pararmos para pensar, já vai fazer 11 anos que eu te conheço, 11 ano de amizade.

Você que sempre esteve aqui, quando eu mais precisei. Você ficou do meu lado quando todo mundo foi embora. Você que sempre me aguentou, aguentou minhas tpms, minhas chatices, minhas mesquinharias, mais nunca deixou de ficar do meu lado.

Você as vezes fica no seu canto, quieta, e eu sempre fico preocupada com você. Mais ai eu te pergunto o que você tem e você diz que está com sono. Ai eu fico aliviada, porque no fundo eu sempre estou com medo de ter feito alguma coisa que você não gostou ou te magoou.

Eu tenho medo porque você é muito especial pra mim. Já pensou se nós brigássemos e nunca mais conversasse? Quem iria dizer que eu fico meiga chorando? Quem iria dizer que não está afim de sair porque está cansadinha? Quem me iria xingar de todos os nomes possíveis do mundo e eu escuto como se fosse um elogio, uma forma de carinho?

Pra quem eu iria falar tudo que eu não falo pra ninguém? Me diz, pra quem?

Você sempre foi, e sempre vai ser especial. E nesse dia tudo que eu tenho pra te dizer é: Muito obrigada por existir.

De repente, do nada. Assim mesmo, da pessoa mais improvável do mundo, no lugar mais estranho do mundo, do jeito mais feio, renasce lá do fundo, lá do que sobrou de tudo, uma esperança infindável.

E o que era ruim, se transformou em bom. O que era feio, ficou bonito. O que era cinza, ficou azul. E o insensível virou gente.

Eu sei que não é da conta de ninguém, e que o certo era eu ficar bem quietinha, mais olha, aqui dentro, bem no lado esquerdo do meu peito, está transbordando de esperança, de vida, de mim.

E não venha me perguntar porque. Só sei que ele, meu coraçãozinho tão ingênuo e vermelhinho, voltou a bater. E mesmo ele não falando, eu senti ele sussurrar dentro de mim: "Vai ser feliz". E por isso cá estou eu. Escrevendo. Porque incrivelmente a coisa que me dá mais prazer é isso. Escrever.

ele gritou dentro de mim: "VAI SER FELIZ" e eu fui, e estou sendo. Do meu jeito, estou sendo. E desculpa, eu não vou decepciona-lo, não de novo.

quinta-feira, 7 de julho de 2011


Tentaram me fazer acreditar que o amor não existe, e que sonhos estão fora de moda.
Cavaram um buraco bem fundo e tentaram enterrar todos os meus desejos, um a um, como fizeram com os deles. Mas, como menina-teimosa que sou, ainda insisto em desentortar os caminhos. Em construir castelos sem pensar nos ventos. Em buscar verdades enquanto elas tentam fugir de mim. A manter meu buquê de sorrisos no rosto, sem perder a vontade de antes.
Porque, aprendi que a vida, apesar de bruta, é meio mágica. Dá sempre pra tirar um coelho da cartola.

(Caio Fernando Abreu)

"Feche os olhos e finja que é só um sonho ruim, é assim que eu faço." (Piratas do Caribe)

segunda-feira, 4 de julho de 2011


Quando eu me sinto sozinha, eu olho para o céu. Porque não importa o lugar em que eu esteja, o sol de dia, ou a lua de noite vai estar olhando por mim. Pode ser uma coisa boba, mais em dias assim isso me anima, porque eu sei que não importa o que eu tenha feito, alguma coisa está olhando por mim. O sol, e a lua... sempre se revezando para cuidar de mim, para me acolher, para me confortar...

quinta-feira, 9 de junho de 2011



Coração diz: Quero!

Cérebro diz: Não! Da última vez você se machucou...

Você faz falta.

[...] Queria te dizer tanta coisa. Queria te dizer o quanto você me faz falta, o quanto que as pessoas estão me fazendo sofrer e você não está aqui pra me ajudar, o quanto eu quero conversar, o quanto eu quero te abraçar...
Você foi embora, e a ultima imagem que eu tenho de você, foi você andando de vagar, como se tivesse deixando muita coisa pra trás.
Você foi embora levando muita coisa, levando muita história...
Lembra de quando riamos? Riamos tanto que incomodávamos as pessoas...
Lembra de quantas vezes eu estava triste e você me ajudou?
Lembra de quando você fazia suas graças, e eu ficava brava?
Lembra meu amigo, de quando você cantava: "O tempo vai passar, os anos vão confirmar, ás três palavras que eu proferi, amigo eu estou aqui."

As vezes parece que não se lembra, mais tem que lembrar. Tem! [...]

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Desculpe-me.

Olha... Desculpe-me.
Desculpe-me se eu sou fraca, se eu não consigo sair dessa.
Desculpe-me por ficar com as maçãs do rosto vermelhas, por ficar suando frio, por sentir frio na barriga.
Desculpe-me se eu te falei muita coisa, e você nem ouviu. Eu só queria conversar.
Desculpe-me se eu te irritei. Eu só queria mostrar minha alegria para alguém.
Desculpe-me se eu abri todas as minhas feridas pra você olhar e me ajudar. Eu só queria um conselho.
Desculpe-me se eu já chorei no seu ombro. Eu só queria um abraço.
Desculpe-me se te olhei nos olhos. Desculpe-me....

Eu só vim te falar: Desculpe-me por eu ser fraca, por ser sensível e ser eu mesma. Eu só fiz o meu melhor.
Desculpe-me.

domingo, 15 de maio de 2011

Não, você não sabe.

Porque eu estava ali. Querendo ou não eu estava.
Durante segundos, senti meu corpo não responder á mim. Sim, ele não respondia!
Senti nojo de estar ali. É como se, tudo aquilo de que eu fugi por anos, voltasse com tudo...
A boca seca, a mão suando frio, as pernas bambeiam, a alma pede ajuda!
Porque não! Eu não sou obrigada e ver e sentir nada disso, não de novo, não agora.
Me dá vontade de ir embora. Ir embora para a minha casa, para as minhas coisas, para o meu mundo.
Sinto que meus olhos querem transbordar. Não! Não venha falar comigo, eu não quero ouvir a sua voz...
Porque foi você, mulher sem coração, que me disse coisas tão... tão cruéis.
Finalmente chega a hora de partir, e sim, eu vou correndo.
Porque sabe, você não sabe como é difícil parecer estar bem, você não sabe...
Mas tudo bem, vamos... Vamos.

Me fala Zé, me fala.


[...] Porque ser gente é isso. É sentir, sonhar, se iludir, é querer, é ser.
Porque ser gente Zé é saber que ninguém é igual a ninguém, e aceitar.
Só te peço isso Zé. Me olha nos olhos, pega minha mão, diz que passou, que acabou...
Me diz que tem algum lugar nesse mundo, que eu me sinta inteiramente minha, que eu não me distraia de mim, que eu me enxergue em mim.
Me diz Zé, que eu vou voltar a sentir como o mundo sente, que eu vou chorar com a alma e não chorar simplesmente porque meus olhos pedem. Me diz que vou chorar com o coração...
Me abraça Zé, e diz que esse gelo vai quebrar.
Porque eu sei Zé, que você sabe o quão é difícil para mim sorrir, o quão é difícil colocar um sorriso no rosto e enfrentar o mundo.
Me abraça Zé, me abraça... [...]

terça-feira, 1 de março de 2011

Seja feliz.

Corre! Corre porque querer não é poder, porque nada é pra sempre, e pra sempre não é nada perto da imensidão da vida.
Dizem que a solidão é o mal do século. Em melhores palavras, o mal do século é ter tudo e sentir um nó bem apertado na garganta. Vá, corra para ser feliz!
Chora por tudo? Ama sem querer? Sofre sem poder? Vá! Vá conhecer-te. Te descubra, te admire, te queira bem, te cuida, te guarde. Só não espere muito, muitas pessoas não corresponde as nossas expectativas.
Aprende! Aprende que nada é perfeito. Aprende que é fácil viver, é só você querer.
Ame! Ame como se amasse a você próprio, não tenha medo de amar.
Vá, corra atrás. Sonhe acordado, sonhe alto, sonha bonito. Aprende que quem não sonha não vive.
Não morra de amores, não se humilhe, no seu mundo você é a coisa mais importante que existe. Não deixe ninguém te tirar este lugar.
Corra, seja feliz! Coloque a cabeça na janela do quarto e grite: "Eu estou aqui". Mesmo que ninguém escute, você sabe.
Você, você, você. Sempre você. Te queira bem, te faça feliz, e acima de tudo, não se machuque. Só te ame, isso basta. Faça isso por você.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Barquinho vai, barquinho vem...


Barquinho vai, barquinho vem... Tanto azul, tanta coisa. E de longe eu te vejo, lindo e devagar, e te ouço vindo, sereno, como só você consegue ser. Por não ter nós sempre imaginamos. Resolvi então, criar pra mim.
Barquinho vai, barquinho vem... Nesse mar de pessoas perco-me em mim. Tantos pensamentos, tão meu, tão seu. Queria você aqui, enchendo-me, olhando-me, me fazendo feliz.
Barquinho vai, barquinho vem... Senta-te aqui, me faz companhia meu anjo da guarda.
Barquinho vai, barquinho vem... Tudo depende da maré. Você indo, você vindo. Você navegando, você me deixando. Não faça isso! Eu sinto tanto essas suas viagens.
Barquinho vai, barquinho vem... Te espero. Estou aqui, no mesmo lugar, do mesmo jeito, gritando, implorando, te precisando.
Barquinho vai, barquinho vem... Não importa! Só esteja aqui meu anjo imaginário. Vem que eu te cuido, te ajudo, e nos faço feliz. Só venha. Não quero navio grande não, quero você barquinho, que me balança, que me deixa a Deus dará. Vem que a única coisa que quero, é me perder, para me encontrar. Anjinho...

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Orgulho!

Sentei, abri a janela, e senti o ar fresco em meu rosto. Nossa, faz quanto tempo que não me sentia assim? O vento gritava, o sol parecia explodir, e eu aqui, com meu cabelo preso, com meus olhos castanhos radiantes, com o vento me tocando, com a alma voando.
De repente doeu, mas uma dor gostosa, a dor de sentir que acabou, e que sai de mais uma de minhas aventuras viva!
E tem gente que tem a capacidade de dizer que se odeia, se quer saber, eu tenho um orgulho imenso de mim. orgulho por ter sido tudo aquilo que eu esperava de mim, e saber sair das situações ruins de cabeça erguida, e por incrível que pareça, bem.
E pra que chorar? Por ter sido idiota? Por ter acabado? Tenha dó! Eu estou aqui não estou? Estou bem não é? É isso que importa caramba!

Certa vez ouvi essa frase: "Ele é só um garoto, e não seu oxigenio."

E é a pura verdade. Cheguei a conclusão de que a "cara metade" vai chegar na hora em que eu estiver pronta, no momento certo, e não adianta esperar. As coisas acontecem quando agente menos espera, mesmo que para acontecer, demore um tempo... Mas chega, eu sei que chega.
Quando é pra ser, vai ser. E quando não é, não adianta correr atrás porque não vai ser. Não devemos colocar muita intensidade no que não vale a pena não é?

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Chuva... Como você me dói.

Eu estava bem, juro que estava. Não tinha nada doendo, nada machucando, e eu jurava toda noite pra mim que estava tudo dentro do normal. E de tanto me dizer isso, comecei a acreditar fielmente que tudo estava bem.
Sabendo disso, não me proibi de nada. Ouvi todas as musicas que mexiam comigo, olhei por horas e horas as fotos que tanto me fazia chorar, mas eu estava fingindo tão bem pra mim mesma, que tudo isso não tinha tanto efeito sobre mim, parece que eu tinha dado uma anestesia nessas memorias e elas não doíam mais.
Mas hoje, justo hoje, eu estava sentada na varanda olhando a rua. A rede me balançava como se eu fosse uma criança em um balanço. Eu fechava os olhos e só ouvia o "clac clac" da rede me sacudindo. De repente começou a chover, e sem querer lembrei de uma coisa que a tempos não lembrava.
Lembro como se fosse hoje, ele me esnobando, me olhando nos olhos e me dizendo tantas coisas horríveis, tantas coisas sem nexo. Lembrei de como eu sai correndo deixando ele para trás, lembro de como me senti. Mas ele nunca se importou, aliás, para ele eu nunca tive nenhum significado. Nossa, como isso doeu.
Quando me dei conta, estava chorando. Não era saudade, nem tristeza, era só uma coisa ruim.
Ódio? Não era. Rancor? Poderia ser. Magoa? Certeza que era. Magoa por mim, porque quando penso eu sinto tanta dó de mim, eu fui tão ingénua e ele tão insensível, eu só estava sendo eu mesma e isso não é pecado algum.
Tudo bem que meu forte nunca foi identificar carácter, mas ele poderia ter sido um pouco mais sentimental não é?
Levantei da rede, enxuguei meus olhos, e disse pra mim mesma: "Passou, passou. Agora você está bem e nada irá te machucar, eu juro."
Deitei encolhida em minha coberta como uma criança chorando pela bala que a mãe não lhe comprou. Dormi. Amanha será outro dia.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Simples assim!

De tudo que escrevi até hoje, nunca conseguir chegar a dizer por palavras como e quem realmente sou. Penso que ninguém realmente sabe quem verdadeiramente é.
Sou caseira, penso que é mais produtivo ficar em casa lendo um bom livro como uma história policial com várias aventuras e mistérios como detective Poirot e Miss Parple, personagens da ilustríssima Agatha Chistie, ou um romance de Clarice Lispector, ou um bom conto de Caio Fernando de Abreu. Amo ler e escrever. A leitura e a escrita me fazem viajar, me dão prazer, me fazem sentir coisas novas, me fazem acima de tudo tentar entender o que a humanidade pensa.
Considero-me bem 8 ou 80. Eu quero, ou não quero. Eu gosto, ou não gosto. Nesse aspecto sou bem decidida, e quando coloco alguma coisa na cabeça, não há quem tire a ideia de mim.
Sou profunda e sensível. Sinto dores que não são minhas, sempre faço meu máximo, gosto de ajudar as pessoas, gosto de compartilhar o que sei, gosto de tentar entender tudo que esta á minha volta e coloco muito sentimento nas coisas, e pra mim isso é uma coisa que tenho que aprender a dosar.
Quando me perguntam quem admiro, eu respondo na lata que é meu avô. Vejo-o como um exemplo de vida, como um grande sábio. Ele, assim como eu ama ler e tem uma biblioteca imensa em sua casa. Confesso que quando vou até lá, fico horas e horas observando aquelas grandes prateleiras infestadas de livros e confesso também que amo o cheiro daquele lugar. Tem coisa mais gostosa do que cheiro de livro? Cheiro de livro antigo? Pra mim realmente não tem.
Sou esforçada demais, perfeccionista demais, centrada nem tanto, mas me considero.
Quando pedem minha opinião sempre digo o que penso, acho que por isso as pessoas me acham um pouco chata, mas nada fora do normal. Choro por quase tudo e pra mim isso é uma coisa que tenho que aprender a controlar. Meus amigos e minha família são tudo pra mim, e sem eles eu não seria nada.

Sou assim, amo-me assim, e sempre vou ser assim. Incrível, simples assim!

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Lembranças...

Minhas lembranças. Cada ponto de terra, cada pedaço de memória, cada graminha. Tudo esquecido, ou adormecido seja a palavra certa. E é em dias assim, com esse silencio, com essa paz, que me lembro de tudo. A jabuticabeira carregada, a mangueira não se aguentando em pé de tanta manga, a rabiola que a tempos, no meio de uma brincadeira foi enroscada na árvore, a tintura apagada, a visão. Ah, minha infância. De repente veio maquinas e demoliram todas as lembranças que eu tinha dela. Todas mesmo. Cade me pátio que eu adorava jogar queimada? Cade meu pé de café? Está tudo em baixo de uma construção em andamento. A grama está mal feita, e tem sujeira. Cade aquele verde brilhante meu Deus? Sumiram....
O ano já começou, e virão novas lembranças, novos momentos juntos aqui. Mas, aah que saudade daquela época.
Essa paz, esse silencio. Como eu amo esse lugar, como eu amo estar aqui, mesmo não sendo igual. Tem lugar mais gostoso do que casa de ? Realmente não tem.
Lembranças...

sábado, 29 de janeiro de 2011

Não estou bem, mas quem se importa?

Ando meio triste, meio auto-destrutiva. As vezes fico bem, e melhoro um pouco. Mas sempre volto a ficare triste, sempre. Esse começo de ano tem acabado comigo. Têm muita coisa passando aqui dentro sabe? Muitos sentimentos, muito medo, muita tristeza, muita solidão. Estou carente, e isso esta na cara. Não carente de homem, mas sim, carente de atenção, de afeto.
É verão, e o sol está parecendo um ovo frito de tão estalado que está. É ferias, e todos estão viajando. Menos eu, que insisto em fazer a mesma coisa todo dia por falta de opção. Acordar, chorar, dormir. Acordar, chorar, dormir. As vezes para dar uma mudada, dou uma volta com minha cachorra no quarteirão. Mas logo ela cansa e eu volto á minha casa, eu comigo mesma.
Diga-me, o que aconteceu comigo? Depois que tirei o infeliz da cabeça as coisas só tem piorado, fiquei mais sensível, fiquei mais ferida. Não tenho mais em quem pensar, não tenho ninguém pra cuidar, ninguém pra conversar. Aí por não ter o que pensar, me vem a cabeça lembranças que a tempos me proibi de lembrar, e isso simplesmente acaba comigo.
Eu quero alguém. Qualquer um que me escute, que me abrace. Eu quero alguém, alguém que passe a mão nos meus cabelos, que me deite no colo, que converse comigo, que me cuide. Eu faria isso por qualquer um que precisasse, mas porque na minha vez não tem ninguém?
Eu quero gritar pra todo mundo ouvir: "Eu não estou bem, da pra alguém me ajudar?"
Tem coisa mais auto-destrutiva do que você mesma acabar com você? Remoer suas emoções? E acima de tudo, tem coisa mais auto-destrutiva do que falar sozinha por não tem ninguém pra conversar?
Aí eu escrevo. Aah a escrita me fascina! Ela tira os meus medos, tira as minhas angustias.A única razão pra eu escrever, é compartilhar meu sentimento com pessoas que estão sentindo a mesma coisa que eu. É me identificar, me auto-ajudar. Mas nestes dias tão pesados de janeiro não têm adiantado muita coisa escrever.
Ninguém tem culpa disso não. A culpa é absolutamente minha.

Não estou bem, mas quem se importa?

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Eu espero, e um dia chega.

Esses dias estava eu conversando com um amigo, e no meio da conversa ele me disse:

- Sabia que você fala com os olhos? Tudo que você sente está aí, no fundo deles. E eles me dão medo. Parecem gritar, parecem querer dizer algo.
- Hum, pode até ser. Eles são complexos, dizem sem querer tudo o que quero.
- Até nisso você é sincera.
- Neles estão os nossos sentimentos como você mesmo disse. Olhar, encarar fundo, tentar mostrar, é o jeito mais sincero de falar. Porque você não diz nada, e as pessoas interpretam como querem. Como exemplo: O que você acha que meus olhos querem te dizer?
- Não sei, mas agora eles estão longe e sem brilho.
- Viu? É isso. Eu não disse nada e você disse tudo. As pessoas que olham nos olhos falam a verdade. Já percebeu sempre que alguém vai mentir, elas nunca nos encara?
- Já sim. Você sempre me olha nos olhos.
- Eu não minto.
- Então responda: cadê você e seus olhos brilhantes?

Encarei-o e disse:

- Essa é fácil. Estão vindo com toda felicidade do mundo, já que chega. Cá entre nós, eu estava péssima, eu estava um caos. Mais já eu melhoro, minha vida está querendo, precisando, procurando felicidade. Amanha, semana que vêm, mês que vêm, não sei quando chega. Mas já que chega, eu sei que chega.
- Você me encarou, e seus olhos brilharam. Acho que chegou eim?
- É, as vezes eles brilham, mas é passageiro. O que eu quero é ser feliz para sempre.
- Se você quer, assim vai ser. Senhora dos olhos brilhantes.
- Aah, é assim que sempre quero me sentir. Me abraça?

Ele abriu os braços e disse:

- Sempre que precisar.

Baixinho, em plena alegria, envolvida nos braços de meu amigo, pensei: "O que eu seria sem meus amigos?"

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Nesse dia, te esqueçi, pra sempre.

Estava frio. Uma noite dessas que o melhor a se fazer é se enfiar em baixo de um cobertor e dormir sabe? Tentei isso, mas juro que não consegui. Muita coisa me incomodava, eu não estava bem. No canto da parede era até bonito de se ver a lenha virando fogo, e depois virando fumaça, deixando na sala um calor gostoso que parecia me abraçar.
Sentei em volta da lareira, e resolvi fazer algo que há muito tempo me atenta. Acho que nunca fiz por falta de tempo, por preguiça e talvez lá no fundo, falta de coragem também. Peguei lápis, e um papel rabiscado que estava em cima da cômoda. Comecei a enumerar alguns problemas urgentes:

" 1 - Que tire de mim essa vontade de querer demais, de querer dar voz ao que penso.
2 - Que tire de mim a solidão, a grande responsável por todos os meus males.
3 - Que fique tudo bem, e que eu tenha fé.
4 - Que tire... "

Não. Não ousei tocar no nome dele, ou se quer escrever o que pensei. Mas pensando bem achei que seria melhor tocar no nome dele sim, ele seria o ultimo item da lista. Sei lá, ele merecia estar no ultimo lugar da lista, não só dela, mas de tudo. Continuei...

"4 - Que tire ele de mim. Que ele suma da minha vida. Que tire ele de mim!"

Peguei algumas de nossas fotos que continuavam do modo como a tempos você tinha deixado jogadas dentro da gaveta. Rasguei-as e juntei-as ao bilhete. Sem dó, ou tristeza, joguei na lareira. Explodiu, explodi, explodimos. Sumiu, acabou. Superei, pelo menos por enquanto.
Levantei, e dei uma ultima olhada naquilo. O fogo consumia o papel, engolia, sugava. Pensei em tirar o papel dali e guardá-los de novo na gaveta. Pensei melhor, ele não merece isso. Resolvi então por sair dali. Tenho mais o que fazer.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Um assunto para pensar.

Acho que tudo que vêm em nossa vida e permanece certo tempo, tem alguma função exercida sobre nós. Tudo que vêm naturalmente, sem pressão nenhuma, veio nos ensinar alguma coisa.
As pessoas do meio em que vivo, vivem me perguntando: Por que isso está acontecendo comigo? O que eu faço? Porque sofrer assim?
E eu não tenho o que falar, nunca sei o que dizer para melhorar a situação, nunca! E isso me faz um mal danado. Me dói, simplesmente me dói. Porque é uma coisa tão simples, tão fácil de resolver, e as pessoas não conseguem ver isso. Elas não conseguem parar um minuto se quer de suas vidas, para pensar o porque disso estar acontecendo.
Acho que já pensei muito sobre o assunto, e encaro meus problemas como coisa da vida, como coisa natural. É claro que na hora me da uma vontade danada de sumir, e esquecer tudo. Mas depois eu paro e penso: "Se eu não pedi para acontecer isso, se veio naturalmente, tem que ter algum sentido." E fico horas e horas pensando sobre o tal sentido, mas nunca acho uma resposta, nunca! Aí vem o tempo fazer sua parte, e o que eu faço é esperar.
É incrível como não fazer nada é tão produtivo, e ninguém percebe isso! Ao fazer nada, o tempo faz a parte dele e as coisas vão se ajeitando, sem pressão, sem pressa para acontecer. E o melhor de tudo é que no final você sempre - sem exceção- sempre você aprende alguma coisa. Acho que os problemas estão ai para isso, para nos mostrar o que é certo e o que é errado. Para nos mostrar que nós não devemos nos preocupar demais com eles, porque eles simplesmente dão seu jeito. Eles existem para nos mostrar que nada é por acaso. É tudo questão de pensar.
Mas as pessoas nunca entendem meu raciocínio, nunca. Então toda vez que me pedem ajuda ou conselhos, eu nunca tenho o que dizer...

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Passou, passou, passou.

Repito três vezes para ter certeza de que entendi: Passou, passou, passou. Tá, eu sei que passou. Aliás, não faz muito tempo mas eu sei que passou e que estou perfeitamente bem.
Levanto com certa preguiça e repito várias vezes comigo: Passou, passou, passou.
Ando de um lado para o outro, com a ideia fixa nas três palavras: Passou, passou, passou.
Toca o telefone. Do outro lado da linha me perguntas: Como está? E eu digo: Passou, passou, passou. O telefone fica mudo, e toca de novo. Ai vem a parte que sempre acaba com meu dia:

- O que passou?
- Você sabe
- Não sei. Explica-me?
- Ah, [ Passou o meu amor por você, e isso é mais triste do que eu esperava. Passou o carinho, a admiração. Passou as lembranças, aliás, essas não passaram, desapareceram mesmo. Passou a vontade de te querer olhar nos olhos, passou a saudade, as lágrimas. Passou até a raiva se quer saber, passou a angustia, o desespero. Passou tudo. E bem que me disseram que o fim é um caos e que sempre só resta o nojo. Sim, nojo, repugnância, ânsia. É difícil dizer, mais como tudo na vida passa, você também passou.] Sabe como é, as coisas passam... Eu ainda continuo odiando o telefone... tchau.

Desligo o telefone e saio dali com um sorriso forçado no rosto. Penso novamente em tudo. Ai, como eu não queria ter sentimentos! Como já diziam: O ser humano detesta a dor, mas tem uma fortíssima atração por ela.
Sento e repito: Passou, passou, passou.

sábado, 15 de janeiro de 2011


Sempre que possível, converse com um saco de cimento. Nessa vida só devemos acreditar naquilo que um dia pode ser concreto. (Bob Esponja) *-*

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Apenas felicidade.


Fiz tudo que sempre fiz, nada fora do normal. Podia ser tristeza, solidão, carência, ou qualquer outro sentimento que tomou meu tempo durante esses meses, mas não era. Era felicidade. E eu não entendi nada. Eu fiz a mesma coisa durante meses, como pode mudar assim de um dia para o outro?
Acordei com a cabeça pesada, tomei um banho bem gelado, peguei uma xícara de café quentinho e sentei. Estranho, eu não estava com mau humor igual a todas as manhas.
Ainda pensando que era coisa passageira, fui dar uma olhada no celular na esperança de ter algo novo que me animasse. Merda. Estava cheio de mensagens, e eu ao invés de apagar ou nem ler como sempre fazia, li todas e respondi com a maior calma. E até me animei, pelo menos tem gente nesse mundo que lembra que eu existo.
Troquei de roupa. Pensei em sair, mas estava chovendo. Pensei em ler, e contei. Tenho 15 livros para ler. Tentei escolher um que me parecesse legal, mais hoje, nesse dia, nenhum livro me pareceu legal. Talvez eu só não estivesse com vontade de ler, de pensar.
Peguei minha cachorra, e deitei em minha cama. Ela estava fedendo, também não é pra menos depois to tanto de chuva que tomou enquanto brincava na água. E eu ao invés de levá-la para casinha dela passei minha mão sobre sua cabeça, e continuei ali durante horas. Eu estava com uma vontade imensa de sentir, de viver, de ficar ali o resto da vida.
E depois de tanto chover, saiu um sol lindo. Abri a janela do meu quarto, e olhei meu coqueiro. Ele estava lindo, como nunca esteve. Todo verdinho, todo lindo. Eu fiquei encantada com aquilo.
Ai pensei: "Tenho que ser assim todos os dias, sofrer daquele jeito é muita falta de tempo. Pra que ser triste, se ser feliz é bem melhor?" E apartir daí, o verão chuvoso ficou mais lindo, mais limpo, mais gostoso, com um ar mais puro. E eu me senti a pessoa mais feliz do mundo. E o melhor, não precisei de ninguém para me sentir assim, só de mim mesma!

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Faz parte...

É, realmente a maquiagem custou muito cara para ser desperdiçada.
Sabe, eu tenho que parar com isso, e acho que todas as meninas tem que para com isso. Não tem sentido chorar por homens, muitos deles não merecem.
Amar, amar, amar. No começo é a coisa mais linda do mundo. Depois nós ficamos assim, acabadas, com os olhos inchados, não querendo fazer nada, sem auto-estima nenhuma. Ai, por meses e meses ficamos pensando e nos culpando pelo que aconteceu, ou pelo que deixou de acontecer, sendo que nós muitas vezes não temos culpa NENHUMA, e ficamos nos culpando por algo que antes nos fazia tão bem e hoje já não faz mais.
Isso sinceramente é a pior coisa do mundo. Ai, depois de sofrer tanto, e de se culpar tanto você para e pensa: "Nossa, como eu sofri, logo por ele que nem me merecia." e vê que na hora dói, dói demais, mais depois passa, e quando passa você acaba até rindo de tudo isso. E pronto. Quando você vê, você o esqueceu. E logo depois se apaixona por outro, depois quebra a cara, chora, caí, e por fim se levanta. É um ciclo. Isso tudo se repete até você encontrar a pessoa da sua vida. E essa pessoa, ao contrário dos outros, não vai te fazer sofrer, e só vai querer o seu bem. Pois quem ama não faz a pessoa amada sofrer, não mesmo.
E sabe, eu até gosto pois se não fosse por esse ciclo, eu não escreveria sobre amor. E esse ciclo faz parte, pois se ele e se todas as dores do mundo não existissem, nós nunca cresceríamos! É na dor que saem as palavras mais bonitas, dos sentimentos mais puros, de uma cabeça totalmente pensante, de uma alma, sim de uma alma que acredita. Acreditar? Sim, isso realmente faz parte. Acredite em você, veja que você é capaz, não chore por qualquer um, tenha amor próprio e seja feliz, porque isso é o que realmente importa!

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Vai passar.

Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que agente ama e dizr uma coisa terrível, mas que tem que ser dita. Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que agente ama e ouvir uma coisa terrível, quem tem que ser ouvida. A vida é incontornável. Agente perde, leva porrada, é passado pra trás, cai. Dói, ai, dói demais. Mas passa. Está vendo essa dor que agora samba no seu peito de salto agulha? Você ainda vai olhá-lo no fundo dos olhos e rir da cara dela. Juro que estou falando a verdade. Eu não minto. Vai passar. (Caio Fernando de Abreu)

Assim espero Caio. Tem que passar.

Lully, eu amo você.


Eu tinha uns 8 anos quando te conheci. Minha mãe veio com aquele sorriso no rosto e disse: "Esse é o seu cãozinho."
Te dei nome e cuidei de você, até eu crescer e precisar de você para cuidar de mim. Eu sempre te contei tudo e você não falava nada . Você as vezes dormia, mas eu falava por horas e horas e você colocava a cabeça no meu colo como quem me entendia.
Você as vezes chora baixinho, como se me implorasse alguma coisa. Você as vezes me olha com o olhar mais lindo do mundo. Você as vezes apronta algumas artes, e tem dia que eu não te aguento. Mas eu sei, que não importa o que eu faça, você sempre vai estar do meu lado, com essas suas orelhas caídas, com essas patinhas curtas, e com esses olhos brilhantes.
E eu fico feliz, sabendo que quando eu saio, você vai ficar no mesmo lugar de sempre me esperando. Eu fico feliz, sabendo que toda vez que eu voltar você vai estar no meu quarto, olhando para todos os lados me procurando e quando me ver, vim correndo de alegria pular em mim. Eu fico feliz, sabendo que você sempre vai estar do meu lado, não importa o que aconteça. E sabe, muito obrigado por tudo. Você sempre vai ser única pra mim. Lully, eu amo você.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Você nunca foi o melhor pra mim...


Agora que está tudo dito e feito eu não consigo acreditar que você foi o único a me construir e depois me destruir, como uma casa velha abandonada. O que você disse quando partiu me deixou com frio e sem folêgo. Eu cai tão fundo, e foi tão intenso. Acho que deixei você ter o que eu tinha de melhor.
Bem, nunca pensei que chegaríamos a esse ponto. Eu deveria ter fugido, há muito tempo atrás! Nunca pensei que duvidaria de você, e agora estou melhor sem você, mais do que você sabe.
Devagar estou encerrando isso, acho que realmente acabou. Estou finalmente ficando melhor e até já estou juntando meus pedaços. Estou passando todos esses meses colocando meu coração de volta no lugar. Porque no dia que eu achei que nunca superaria, eu te esqueci.
Você destruiu essas paredes, arrastou as memórias corredor a fora, pegou tudo, e partiu. Não havia nada que eu poderia dizer, e quando você fechou a porta da frente, muitas outras se abriram, assim como meus olhos. Nessa hora eu vi, você nunca foi o melhor pra mim.


Over you - Daughtry

Cadê?

É incrível. O tempo passa, e as coisas mudam.
Coisas que pra mim, eram realmente coisas que não iriam mudar nunca, com apenas uma palavra, mudou.
O tempo passa. Mudam-se as vontades, os desejos, as paixões, mudam-se as pessoas. Pessoas vão, pessoas vêm, e eu me perco totalmente no meio dessa confusão.
Sabe, é muita gente. Muitos pensamentos, muitas formas de agir, muitas certezas, muita coisa já pronta. Muitas festas, muitas bebidas, muita, muita gente. Isso não vai mudar nunca? Pois devia.
Em pleno século XXI, homens precisão de bebidas, adolescentes que são adolescentes precisão beber. Pais matando filhos, filhos matando pais. Cadê o amor? Cadê as flores? Cadê o romantismo? Cadê os livros? Cadê a literatura? Cadê a vontade de ler? Cadê as pessoas inteligente?
As pessoas só pensam em ter, só pensam em poder, e o que têm por dentro? Não importa?
É muita gente pensando assim. E sério, estou quase desistindo das pessoas.
Tem gente que usa a simplicidade, a inteligência, a H-U-M-I-L-D-A-D-E pra conquistar o mundo. Enquanto tem pessoas, com muita ganancia, com sede de vingança, com muito poder, fazem as coisas, sem pouco pensar.
Essas pessoas não me importam. Eu uso a minha cabeça. Sinceramente, eu espero mais da humanidade.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Deu saudade...

De repente deu um aperto no peito. Sei lá, deu saudade. Não uma saudade ruim, mas sim uma saudade gostosa, daquelas que você chora rindo ao lembrar.
A menos de um ano era tudo tão diferente. Eu não tinha coleções de roupas, não tinha minha sapateira lotada e era contente só com um all star velho, não tinha perfumes caros, não tinha problemas, mas eu tinha o amor.
Sabe, pra mim ele é a coisa mais linda do mundo, era lindo ficar olhando pra ele, admirando seus traços, seus olhos, sua boca. Eu poderia viver o resto da minha vida daquele geito sem me cansar ou enjoar de olhar para ele.
Ele. Sempre cheiroso, daqueles que quando você abraça demora um tempão para o cheiro sair sabe? E te confesso, eu A-D-O-R-A-V-A ficar sentindo o cheiro dele o resto do dia. Era como se eles estivesse comigo, ali, de alguma forma. Eu era tão feliz. Eu já tive tanto amor, mas mudou, mudou de uma forma que eu não sei explicar.
De repente não era mais a mesma coisa. Não era mais o MEU menino cheiroso. Ele mudou, e se eu pudesse eu daria o meu sangue, daria a minha vida pra ele voltar a ser o que era. E não, não é exagero.
Ah, o meu anjo! Eu sinto tanto a falta daquele menino inocente. Sinto falta de quando me ligava de madrugada pra conversar, de quando você me abraçava forte como se eu fosse a única pessoa do mundo, de quando você falava "eu te amo" sem um pingo de esforço, de quando você falava que eu era a coisa mais linda desse mundo, de quando você não podia me ver chorar que entrava em pânico. De quando nós tínhamos esperança, a esperança que hoje nós não temos. Hoje em dia, mesmo juntos nós quase não nos vemos. Eu sei foi culpa minha. Você mudou... E eu não fiz questão de tentar te entender.
Só que de repente, deu saudade...

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Eu sinto a sua falta.


Mais dói do que a dor da saudade, é as consequências que essa tal dor traz.
Cada um sabe o que dói em si. Seja uma palavra, um gesto, um olhar; Não importa o que te atingi. Mas dói, e o pior é nós termos que aceitar a dor como uma coisa normal. Cada um sabe o teu limite, cada um sabe o que traz no peito. Cada lembrança, cada sentimento, cada lágrima.
Isso tudo pertence a você, é tudo coisa sua. E ninguém, absolutamente ninguém tem a ver com o que você sente.
Diante de tudo isso você têm duas opções: superar sozinho, ou selecionar as suas "autoridades definidas".
As suas "autoridades" são escolhidas por você, são pessoas de sua confiança, a quais você vai confidenciar todos os seus problemas. Porque sim, existem pessoas que têm fome de ajudar, fome de saber, entender, te confortar.
São essas pessoas que nós devemos ter por perto. São nelas que nós temos que ver uma esperança que o mundo já não pode nos oferecer.
Mas têm também, pessoas que não são legais e que fazem de tudo para te ver mal. Elas te magoam, te jogam fora, te humilham, sem ao menos sequer saber um pouquinho do que você sente. Elas te deixam no chão, como se fosse um lixo. E o que você faz? NADA. Pois fazer algo (nessa ocasião) fere todos os seus limites e princípios.
É ai que vemos o valor que as pessoas boas têm na vida da gente. São elas que nos ajudam quando mais precisamos, são elas, elas mesmo, que fazem toda diferença na vida da gente. São elas que mesmo de longe consegue manter o equilíbrio dentro de nós. São elas que acima de tudo, nós temos que cuidar e dar seu devido valor, pois quando elas se vão, fica difícil de continuar. Fica difícil olhar para os lados e não encontrar. Fica difícil conviver com a consciência pesada da insegurança de não ter dito nada, de não ter manifestado afeto, de não ter dado valor.
Ai fica só a saudade angustiante e todas as suas consequências. Fica a dor de querer gritar: "EU SINTO A SUA FALTA!"

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

2011 começou!

De repente, tudo muda. Você olha, e mas um ano se foi.
Acho lindo tudo isso. Essa mágica, esse encantamento. De repente acabou! E mas um ano está por vir.
Natal, ano novo, familia, amigos. Isso tudo me fascina. Cada um com as pessoas de seus gostos, cada um com a esperança de começar e tentar mudar tudo de novo. Não é lindo? Como em um dia tudo pode mudar? De repente você se vê feliz, cantando, dançando, e PUM! Acabou. Mas um ano se foi.
Mas o que mais me intriga, é como a perfeição do ser humano é simplismente magnífica. Como uma alma, um corpo, poder guardar tantas recordações para consigo? É lindo!
Ai, chega dia primeiro de janeiro. Todos com aquela ressaca, dizendo: "Ah, mais um ano chegou."
E pronto. A magia acaba, e continua do mesmo geito que estava, na mesma monôtomia de sempre. Calma, calma. Ano que vem tem mais.
Quem me dera poder sentir o que todas as pessoas sentem. Quem me dera ver tudo isso de uma maneira igual ao de todos os olhares no mundo. Quem me dera meu Deus, quem me dera...