"Tenho apenas duas mãos, e o sentimento do mundo" (Carlos Drummond de Andrade)





quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Simples assim!

De tudo que escrevi até hoje, nunca conseguir chegar a dizer por palavras como e quem realmente sou. Penso que ninguém realmente sabe quem verdadeiramente é.
Sou caseira, penso que é mais produtivo ficar em casa lendo um bom livro como uma história policial com várias aventuras e mistérios como detective Poirot e Miss Parple, personagens da ilustríssima Agatha Chistie, ou um romance de Clarice Lispector, ou um bom conto de Caio Fernando de Abreu. Amo ler e escrever. A leitura e a escrita me fazem viajar, me dão prazer, me fazem sentir coisas novas, me fazem acima de tudo tentar entender o que a humanidade pensa.
Considero-me bem 8 ou 80. Eu quero, ou não quero. Eu gosto, ou não gosto. Nesse aspecto sou bem decidida, e quando coloco alguma coisa na cabeça, não há quem tire a ideia de mim.
Sou profunda e sensível. Sinto dores que não são minhas, sempre faço meu máximo, gosto de ajudar as pessoas, gosto de compartilhar o que sei, gosto de tentar entender tudo que esta á minha volta e coloco muito sentimento nas coisas, e pra mim isso é uma coisa que tenho que aprender a dosar.
Quando me perguntam quem admiro, eu respondo na lata que é meu avô. Vejo-o como um exemplo de vida, como um grande sábio. Ele, assim como eu ama ler e tem uma biblioteca imensa em sua casa. Confesso que quando vou até lá, fico horas e horas observando aquelas grandes prateleiras infestadas de livros e confesso também que amo o cheiro daquele lugar. Tem coisa mais gostosa do que cheiro de livro? Cheiro de livro antigo? Pra mim realmente não tem.
Sou esforçada demais, perfeccionista demais, centrada nem tanto, mas me considero.
Quando pedem minha opinião sempre digo o que penso, acho que por isso as pessoas me acham um pouco chata, mas nada fora do normal. Choro por quase tudo e pra mim isso é uma coisa que tenho que aprender a controlar. Meus amigos e minha família são tudo pra mim, e sem eles eu não seria nada.

Sou assim, amo-me assim, e sempre vou ser assim. Incrível, simples assim!

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